sábado, 27 de dezembro de 2014

Síntese da disciplina de História das Relações Internacionais I

Escrevi um breve texto para sintetizar do que trata e tratou a disciplina de História das Relações Internacionais I
O tratado de Vestfália marca o fim de cento e cinquenta anos de conflitos entre os nascentes Estados europeus e o fim das ambições dos Habsburgos.
A história europeia após o Tratado de Vestfália é a contínua busca, por parte da França, de obtenção da hegemonia europeia e a resistência, por parte dos demais Atores europeus, a esse intento racional e planejado.
A política externa francesa baseada na raison d´état neutralizava qualquer possibilidade de um Estado forte próximo de suas fronteiras. Primeiro, pela debilidade e fragmentação na Europa central. Segundo, o centro da Europa era o espaço a ser "sempre" zona de influência francesa.
Podemos dividir a disciplina em três períodos:
1° período: 1648-1740 e é de preponderância francesa, embora a Holanda é destaque no século XVII. A Espanha perdia papel de potência de primeira ordem. A Aústria permanecia forte mas recuava suas pretensões na "Alemanha". A Inglaterra, a partir de suas revoluções, tornou-se uma Monarquia em que o Parlamento tinha papel preponderante. A França, especialmente sob Luís XIV "esforçou-se por reforçar o absolutismo monárquico.
2° período: 1740 a 1792 e se caracteriza pela preponderância marítima da Inglaterra e pelo equilíbrio das potências continentais.
3° período: 1792-1815 e se caracteriza por ser o momento do apogeu e fracasso do projeto de uma Europa francesa. De 1792 a 1815, a guerra opôs permanentemente a França às monarquias europeias. Napoleão Bonaparte, herdeiro dessa guerra, tentou construir uma Europa continental francesa.
Por fim, a Revolução francesa, que abalou a estrutura de poder no interior da Potência que buscou a hegemonia e acabou repercutindo em todo o continente - chegando inclusive ao Novo Mundo - com as guerras napoleônicas.


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