sábado, 30 de julho de 2011

A Universidade Federal de Santa Maria foi criada em 1960, através da Lei n° 3.834-C, de 14 de dezembro de 1960, com a denominação de Universidade de Santa Maria, instalada solenemente em 18 de março de 1961. A Universidade Federal de Santa Maria é uma Instituição Federal de Ensino Superior constituída como Autarquia Especial vinculada ao Ministério da Educação. Considerado o ano de 1960 como o de sua fundação, em 2010 comemorou-se o seu cinqüentenário. Ao longo deste tempo, uma dinâmica de Relações Internacionais caracterizou os seus reitorados. Do reitor fundador, professor Doutor José Mariano da Rocha Filho, ao atual, professor Doutor Felipe Müller, tanto recepcionando reitores de outras partes do mundo, quanto visitando Universidades de outros países, criando e promovendo crescentemente uma complexa teia de acordos, convênios e protocolos, a qual, ao longo destes cinqüenta anos foi tecida. Através da pesquisa documental cronológica dos tratados celebrados pela Universidade Federal de Santa Maria, em cada um de seus reitorados, utilizando como fonte o Arquivo Geral desta, podemos inferir sobre a internacionalização da mesma, como resultado da diplomacia universitária. Este alcance internacional, o qual alçou a instituição à uma nível superior de atuação educacional, proporcionou um incremento de laços inter-institucionais, exteriorizado em trocas, cooperação técnica e científica, e, principalmente, intercâmbio de idéias, gerando uma relação de desenvolvimento mútuo a qual fez com que a universidade crescesse ao longo dos seus cinqüenta anos de história. Com certeza, quando se chega ao cinqüentenário com tantas realizações, há que se fazer um balanço do legado da universidade, do passado e do presente, de modo a que nem se perca o desfiar e a lógica dos fatos, nem se desperdice as possibilidades em vigência para o futuro.Inventariar o conjunto dos procedimentos protocolares firmados pelas autoridades universitárias e acadêmicas da Universidade Federal de Santa Maria, desde sua fundação, assim como recuperar a memória das principais tratativas. Desta forma, o projeto de pesquisa 50 Anos de Diplomacia Universitária visa a busca e a catalogação dos convênios realizados entre a presente universidade e instituições de educação, órgãos governamentais de ensino, pesquisa, extensão e tecnologia, além de embaixadas e consulados, do mundo inteiro. Os arquivos que guardam a história da Universidade Federal de Santa Maria serão analisados, fotografados, divididos em períodos referentes à cada reitorado e, ainda, subdivididos de acordo com suas respectivas temáticas. 2.2.1 Inventariar os procedimentos protocolares no período 1960-2009. 2.2.2 Sistematizar e periodizar o conjunto dos documentos [sala dos convênios]. 2.2.3 Microfilmar o conjunto de documentos (cartas, memorandos, atas, fotografias, livros, reportagens jornalísticas, entre outros) de modo a preservar a integridade de seus conteúdos. 2.2.4 Disponibilizar em banco de dados, específico, as informações no meio web. 2.2.5 Produzir uma coleção de livros, alusivos e comemorativos, que constará os resultados da pesquisa, separando o material de acordo com o período de cada um dos reitorados, cada qual com um livro. 2.2.6 Oportunizar aos acadêmicos envolvidos a vivência de uma situação real de produção de conhecimento. 2.2.7 Contribuir com a comunidade universitária através da referida coleta e difusão dessas informações, ainda não sistematizadas.O projeto contempla o cinqüentenário da Universidade Federal de Santa Maria e objetiva dar visibilidade às ações de comemoração e resgatar o rico histórico de tratativas diplomáticas internacionais desta instituição. A construção do objeto deste Projeto dar-se-á mediante duas ferramentas principais. 1] Em consonância com as autoridades universitárias, a localização, a identificação, a catalogação, a microfilmagem, a digitalização e a disponibilização, no meio web, da íntegra dos documentos. 2] E a identificação e a entrevista de autoridades/ pessoas que possam contribuir na composição da memória institucional, aqui referida. O procedimento 1 implicará o acesso, manuseio e a classificação de cada documento. O procedimento 2 será constituído de pesquisa documental junto à Assessoria de Comunicação [releases, filmes], a arquivos pessoais [franqueados], e a memória [entrevistas], os quais deverão receber tratamento editorial adequado de modo a permitir uma narrativa cronológica do contexto.O levantamento completo das atividades de diplomacia universitária perpetrados pelos diversos reitores, ao longo dos cinqüenta anos de atividade institucional, deve convergir para a publicação de uma coletânea de livros, a ser editada pela Editora UFSM, os quais formarão a Coleção dos 50 Anos de Diplomacia Universitária, e a elaboração de um banco de dados, que disponibilize os documento utilizados durante a pesquisa, no meio web.As atividades de pesquisa realizadas até o presente envolveram a análise dos documentos e separação do material desejado para a pesquisa. Este material inclui cartas, memorandos, artigos, livros, fotografias, reportagens jornalísticas, entre outros. Os documentos foram selecionados, organizados, digitalizados, e, por fim, compilados em textos, os quais tornar-se-ão o primeiro livro. Este material inclui a história diplomática da Universidade Federal de Santa Maria desde a sua pré-fundação até o término do primeiro reitorado, o mais longo e próspero de todos, do professor Doutor José Mariano da Rocha Filho. São diversos acordos de cooperação, firmados a partir de várias viagens ao exterior, principalmente à Europa, realizadas pelo reitor. Tanto viagens quanto cartas enviadas a todos os países, fizeram com que a Universidade Federal de Santa Maria tivesse respaldo de governos, embaixadores, intelectuais, e crescesse espelhando-se em exemplos de sucesso mundiais. Prevê-se, para a consecução do Projeto, além de alunos do curso de Relações Internacionais, a colaboração com professores e acadêmicos dos cursos de Arquivologia e de Ciência da Computação. Institucionalmente, convênios com a Comissão da Comemoração do Cinqüentenário, Gabinete do Reitor, Secretaria de Assuntos Internacionais, Editora, direção do Centro de Ciências Sociais e Humanas, chefias de Departamento e coordenações dos Cursos envolvidos. 1° mês - Definir datas e dividir em equipes para a organização da pesquisa; compra de notebooks, impressora, livros, envelopes, papéis para impressão e demais materiais de escritório: grampeador, clipes e etc. 2° mês – A localização, a identificação, a microfilmagem, a digitalização e a disponibilização, no meio web, da íntegra dos documentos. 3° mês – A localização, a identificação, a microfilmagem, a digitalização e a disponibilização, no meio web, da íntegra dos documentos. 4° mês – E a identificação e a entrevista de autoridades/ pessoas que possam contribuir na composição da memória institucional, aqui referida. 5° mês – E a identificação e a entrevista de autoridades/ pessoas que possam contribuir na composição da memória institucional, aqui referida. 6° mês - Acesso, manuseio e a classificação de cada documento. 7° mês - Acesso, manuseio e a classificação de cada documento. 8° mês - Constituído de pesquisa documental junto à Assessoria de Comunicação [releases, filmes], a arquivos pessoais [franqueados], e a memória [entrevistas], os quais deverão receber tratamento editorial adequado de modo a permitir uma narrativa cronológica do contexto. 9° mês – Constituído de pesquisa documental junto à Assessoria de Comunicação [releases, filmes], a arquivos pessoais [franqueados], e a memória [entrevistas], os quais deverão receber tratamento editorial adequado de modo a permitir uma narrativa cronológica do contexto. 10° mês – Constituído de pesquisa documental junto à Assessoria de Comunicação [releases, filmes], a arquivos pessoais [franqueados], e a memória [entrevistas], os quais deverão receber tratamento editorial adequado de modo a permitir uma narrativa cronológica do contexto. 11° mês – Finalização da pesquisa e produção de artigo sobre a mesma. 12° mês – Publicação de livro sobre um dos reitorados que, em conjunto com os demais, formarão a Coleção dos 50 anos da Diplomacia Universitária.
CÂMARA REJEITA ACORDO DEMOCRATA PARA DÍVIDA DOS EUA

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Por 246 votos contra e 173 a favor, a Câmara dos Representantes (deputados) rejeitou um projeto de lei democrata cujo objetivo era a ampliação do limite da dívida dos Estados Unidos. A proposta precisava de, no mínimo, dois terços para ser aprovada.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai encontrar o líder democrata no Senado, Harry Reid, e o líder da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, ainda hoje. O intuito do encontro é o de que o presidente receba atualizações acerca do debate.
Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.
Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.
IMPASSE
Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.
Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.
Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.
A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.
Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.
Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.
Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.
Obama perde 36 mil seguidores no Twitter em meio à crise da dívida
DA EFE, EM WASHINGTON
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, perdeu mais de 36 mil seguidores no Twitter em um dia, depois que sua equipe de campanha utilizou seu perfil na rede social para pedir mais pressão aos republicanos por conta da crise da dívida.
Obama, o terceiro perfil mais seguido no Twitter do mundo --atrás de Lady Gaga e Justin Bieber--, teve sua lista de seguidores reduzida de 9.402.898 na manhã da sexta-feira para 9.366.634 neste sábado, informou a rede de televisão CNN.
A redução aconteceu depois que a equipe que trabalha para a reeleição de Obama em 2012, e que cuida de sua conta oficial, começou a enviar diversas mensagens pedindo aos seguidores que escrevessem aos legisladores republicanos solicitando um acordo para ampliar o teto da dívida antes de 2 de agosto.
Rapidamente, o perfil se tornou uma lista de nomes de cada um dos congressistas e senadores republicanos, estado por estado, precedidos de mensagens como "assegure que seu representante sabe que você apoia um acordo".
A campanha teve o efeito desejado, pois muitos dos congressistas e senadores republicanos viram de fato aumentar os tuítes dirigidos a eles.
Por outro lado, irritou fiéis seguidores como @Arevill, de Connecticut, que considerou "realmente estranho" o comportamento dos responsáveis pela conta do presidente, após anunciar que tinha deixado de segui-lo, segundo indicou o jornal "New York Daily News".
Horas depois, a equipe de Obama optou por publicar todos os perfis dos republicanos em uma única lista e prometeu moderar suas mensagens a partir de então.
O Congresso dos Estados Unidos estará reunido durante todo o fim de semana para tentar alcançar um acordo de última hora que encerre a crise para elevar o teto da dívida, sem o qual o país entraria parcialmente em moratória na próxima terça-feira.
Após semanas de negociações e concessões de ambas as partes, a Câmara de Representantes aprovou na sexta-feira uma proposta apoiada pelo republicano John Boehner, presidente da Casa, que foi rapidamente bloqueada no Senado, cuja maioria democrata é comandada por Harry Reid.
A Câmara Baixa planeja neste sábado fazer o mesmo com o plano democrata impulsionado por Reid, em uma sessão após a qual o Senado prevê efetuar um voto de procedimento à 1h da madrugada do domingo.
Em relatório, Europol alerta que extrema-direita pode ganhar força

CAROLINA VILA-NOVA
EM BERLIM
A Europol (agência policial europeia) alertou em relatório divulgado neste ano que a extrema-direita na região poderia ganhar novo impulso se os conflitos no Norte da África levassem a um aumento da imigração para a região.
"Caso a instabilidade no mundo árabe, especialmente no Norte da África, leve a um maior fluxo de imigrantes para a Europa, o extremismo de direita e o terrorismo podem ganhar um novo impulso ao jogar com a apreensão generalizada do público sobre a imigração de muçulmanos para a Europa", afirmou o relatório sobre terrorismo e tendências de segurança referente a 2010.
O documento avalia que, embora a ocorrência de atos extremistas da direita tivesse sido relativamente baixa naquele ano, o aumento da profissionalização dos grupos aponta para a intenção desses grupos de expandir sua ideologia, "o que representa uma ameaça para os países-membros".
"[Esses atos] aumentam preocupações sobre a ordem pública, mas não colocaram em risco as estruturas políticas, constitucionais, econômicas ou sociais de nenhum dos países. Mas podem, porém, criar desafios consideráveis ao policiamento e severamente ameaçar a coesão da comunidade", diz o texto.
Após os ataques em Oslo, a Europol criou uma força-tarefa para investigar ameaças da extrema-direita na Escandinávia e possíveis ligações entre grupos extremistas ao redor da Europa. (CVN)
Duas turistas francesas são assassinadas no norte da Argentina

DA FRANCE PRESSE, EM BUENOS AIRES
Duas turistas francesas foram encontradas mortas por tiros em uma região turística da província argentina de Salta (norte), informou uma fonte judicial neste sábado.
"São duas garotas francesas, uma com tiro de bala nas costas e outra na cabeça e com sinais de terem sido abusadas sexualmente", informou o encarregado do caso, juiz Martín Pérez, em declarações ao canal TN.
Os corpos das mulheres, ambas de 30 anos, foram encontrados por turistas argentinos que realizavam uma caminhada pelo cerro San Lorenzo, 12 km a oeste da capital de Salta, 1.600 km ao norte de Buenos Aires.
"Vamos colocar à disposição do juiz toda a logística do governo, Salta precisa urgentemente do esclarecimento desse fato", disse o governador da província, Juan Manuel Uturbey, em coletiva de imprensa.
Uturbey explicou que a identidade das vítimas já é conhecida, apesar de não tê-las tornado públicas, e adiantou que o governo "colocará todo o necessário à disposição dos familiares" para que possam viajar a Salta.
O governador afirmou que a região onde os corpos foram encontrados é um local explorado por "uma empresa habilitada pelo Ministério do Turismo e pelo município de San Lorenzo".
O magistrado admitiu que os escassos habitantes do local "habitualmente estão armados, mas com espingardas, que utilizam para caças, mas a bala encontrada em uma das jovens é de calibre 22", uma arma de pequeno porte.
A descoberta ocorreu na noite de sexta-feira, quando turistas argentinos que realizavam uma caminhada pelo local viram um dos corpos e avisaram a polícia, que ao percorrer a região encontrou a outra vítima em um barranco próximo.
Cuba extingue proibição de venda de eletrodomésticos de alto consumo


DA EFE
O governo cubano acabou com a proibição que vigorava desde 2003 para as vendas de equipamentos eletrodomésticos de alto consumo, como aparelhos de ar condicionado, fornos e duchas, em resposta às necessidades da população e do setor de trabalho privado.
Uma agência de notícias oficial informou hoje a medida do Ministério de Comércio Interior, explicando que as medidas são direcionadas a atender a demanda da população e dos trabalhadores.
A lista de produtos inclui uma equipamentos elétricos usados em serviços de alimentação, como fogões, fornos, fritadeiras, cafeteiras, panelas e fogões. Também passam a ser vendidos condicionadores de ar, chuveiros elétricos e aquecedores elétricos.
Em 2008, o governo do presidente Raúl Castro suspendeu a proibição para cubanos para comprar eletrodomésticos, como computadores, aparelhos de vídeo de todos os tipos, panelas de pressão e arroz, bicicletas e alarmes de carro como parte de sua política para acabar com o excesso de proibições.
A nova resolução faz parte da expansão do trabalho privado em Cuba, uma das principais reformas econômicas promovidas pelo governo para "atualizar" o modelo socialista e superar a crise que se arrastou desde o colapso do bloco socialista europeu.
Líderes turcos negam crise após renúncia coletiva de generais

DA REUTERS, EM ISTAMBUL
Para os líderes políticos turcos o sábado foi um dia como os outros, negando qualquer crise ou simplesmente não mencionando a renúncia dos quatro principais comandantes militares do país.
O general Isik Kosaner, chefe do comando geral, se demitiu na sexta-feira seguido pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, em protesto contra a detenção de 250 oficiais, sob acusação de conspirar contra o governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
Mais de 40 generais na ativa, quase um décimo dos comandantes seniores da Turquia, estão detidos no momento, acusados de vários complôs para derrubar o partido governista AK de Erdogan.
As relações entre os militares resolutamente secularistas e o socialmente conservador Partido Justiça e Desenvolvimento (AK) do premiê são tensas desde que ele assumiu o poder em 2002 devido à desconfiança das raízes islâmicas da agremiação de Erdogan.
A saída dos generais causou tumulto entre os militares e consternação no mercado financeiro, mas pode se mostrar uma oportunidade para Erdogan ampliar sua autoridade sobre as outrora dominantes forças armadas turcas, as segundas maiores da Otan.
O presidente Abdullah Gul, ele mesmo um ex-membro do AK, fez pouco caso do significado das renúncias.
"Ninguém deveria ver isto como algum tipo de crise ou problema persistente na Turquia", disse Gul aos repórteres neste sábado.
"Indubitavelmente, os eventos de ontem foram uma situação extraordinária em si mesmo, mas tudo segue seu rumo."
Erdogan disse em um discurso pré-gravado transmitido no sábado que sua prioridade é levar adiante os planos de uma nova constituição, que segundo ele irá impulsionar a democracia, e não mencionou as demissões das altas patentes.
"Acredito que nossa maior tarefa é preparar uma nova constituição, democrática e liberal, sem limitações e ao encontro das necessidades de hoje", afirmou o premiê no discurso à nação. Não ficou claro quando a gravação foi feita.
Em uma mensagem de despedida aos irmãos de armas, Kosaner declarou ser impossível continuar em seu posto sem poder proteger os direitos de seus homens, que foram detidos em consequência do que chamou de um processo judicial falho.
"É impossível aceitar sua detenção como se estivesse alinhada com os princípios da lei universal, da justiça e dos valores morais", disse Kosaner.
Chefe da unidade da CIA no Paquistão deixa o país
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
O chefe da CIA no Paquistão, que supervisionou a operação que descobriu o esconderijo de Bin Laden, deixou o país asiático por razões médicas, disse um oficial americano.
A CIA não quis comentar o tema.
"O chefe da unidade [da CIA] é um alto e respeitado funcionário que tinha toda a fé e a confiança das pessoas de Washington", disse à AFP o oficial, que pediu para não ser identificado.
"A maioria das pessoas concordam sobre o papel do funcionário em uma das maiores vitórias da inteligência de todos os tempos e significa que essa pessoa é muito efetiva, não importa o que os paquistaneses pensam."
Citando fontes paquistanesas e americanas, a emissora de televisão ABC News disse que não se espera o retorno do funcionário, que estava à frente de um dos postos mais delicados da CIA no mundo.
Esta é a segunda saída do posto em sete meses, depois que seu antecessor foi obrigado a deixar o cargo quando um funcionário paquistanês admitiu que seu nome tinha sido vazado.
Funcionários americanos e paquistaneses disseram à ABC que esperam uma melhora nas relações entre a CIA e a agência paquistanesa ISI, que qualificaram como "extremamente tensas" com o já ex-chefe da central americana de inteligência nesse país asiático.
Republicanos admitem acordo com governo Obama sobre dívida dos EUA

DE SÃO PAULO


Líderes republicanos no Congresso dos Estados Unidos indicaram neste sábado que estão próximos de um acordo com o presidente Barack Obama a fim de aumentar o teto da dívida americana e evitar um possível calote, segundo informou a rede de televisão norte-americana CNN.

Ainda de acordo com a emissora, duas horas depois, o líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que as afirmações dos republicanos "não eram verdade".

Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.

Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.

O líder da minoria no Senado, Mitch McConnel, declarou a jornalistas que falou com Obama e com o vice-presidente, Joe Biden, "na última hora" e que ficou "confiante e otimista" de que haverá "um acordo nisso em um futuro próximo".

Ele afirmou ainda que um calote nacional "não deverá acontecer".

O líder republicano da Câmara dos Representantes (deputados), John Boehner, também expressou otimismo quanto a um acordo --hoje, a Casa rejeitou, por 246 votos contra e 173 a favor, um projeto de lei democrata cujo objetivo era a ampliação do limite da dívida. A proposta precisava de, no mínimo, dois terços para ser aprovada.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também vai encontrar o líder democrata no Senado, Harry Reid, e o líder da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, ainda hoje. O intuito do encontro é o de que o presidente receba atualizações acerca do debate.

IMPASSE

Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.

Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.

Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.

A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.

Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.

Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.

Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.