terça-feira, 24 de maio de 2011

Rainha Elizabeth 2ª recebe casal Obama no palácio de Buckingham
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DA EFE, EM LONDRES
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A rainha Elizabeth 2ª e seu marido, o príncipe Philip, deram as boas-vindas nesta terça-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, no palácio de Buckingham.
O casal Obama posou para fotografias junto ao casal real antes de dar início a uma cerimônia oficial de recepção.
O presidente e sua mulher desembarcaram em Londres na noite desta segunda-feira, antecipando sua chegada em quase 13 horas devido à nuvem de cinzas procedente do vulcão islandês Grimsvötn.
O protocolo para uma visita de Estado estabelece que o presidente se hospede no palácio de Buckingham, porém, devido à antecipação inesperada, o presidente americano acabou passando a noite em Winfield House, a residência do embaixador americano em Londres.
Na manhã desta terça-feira, o príncipe Charles e sua mulher, Camilla, se dirigiram a Winfield House para receber oficialmente o casal presidencial.
Obama e o príncipe Charles saíram juntos da casa do embaixador, acompanhados de suas mulheres, para se deslocarem ao palácio de Buckingham, onde o governante americano e Michelle se hospedarão durante duas noites.
Nesta terça-feira, Obama deve participar de uma cerimônia na qual depositará uma coroa de flores na abadia de Westminster e comparecerá a um jantar em sua honra oferecido pela rainha.
Obama e Michelle também se encontraram com os príncipes William e Catherine, como parte da agenda oficial de sua visita de Estado.
O encontro, que durou cerca de dez minutos, precedeu a recepção solene organizada pela rainha Elizabeth 2ª para o presidente americano.
Obama, que não compareceu ao casamento de William e Kate no dia 29 de abril, disse que seu país ficou "fascinado" pelo matrimônio do filho mais velho do príncipe Charles, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, com Kate Middleton.
ENCONTRO COM CAMERON
O presidente também se reunirá brevemente com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband.
Na quarta-feira, Obama fará uma reunião com Cameron, ao lado de quem concederá uma entrevista coletiva conjunta, e pronunciará um discurso sobre as relações bilaterais no Parlamento britânico.
Em seu encontro com o primeiro-ministro, espera-se que ambos abordem assuntos como a luta contra o terrorismo e a situação no Afeganistão e no Paquistão após a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden.
Também abordarão a intervenção da Otan na Líbia, a agitação civil para exigir mudanças políticos no Oriente Médio e a crise econômica.
Obama visita Londres dentro de uma viagem de seis dias pela Europa que já o levou a Dublin e na qual também visitará a França, para participar da cúpula do G8, e a Polônia.

Vivemos na comunidade e/ou sociedade internacional?

De fato, apesar dos debates intermináveis entre a ortodoxia visão realista e do "utópico" paradigma idealista, é inegável que vivemos numa sociedade internacional com traços caracetrísticos de comunidade internacional, ainda que esta não tenha se configurado plenamente como tal.
Essa tese é concreta e ancorada na percepção da interdependência crescente que se verifica na sociedade de Estados - independentes, iguais e em constante conflito e/ou cooperação - e no interacionismo entre todos os atores internacionais: Estados, Forças Trnasnacionais e Organizações Intergovernamentais.
É nítido observar essa integração entre os protagonistas do sistema internacional nos chamados fenômenos globais da humanidade: o temor de uma nova apocalíptica guerra mundial; o medo da proliferação das armas nucleares de extermínio; a necessidade de enfrentar coletivamente as catástrofes ecológicas; assim como os problemas levantados pelas novas técnicas e descobertas científicas - clonagem, células tronco, transgênicos, entre outros - que chocam com dilemas éticos e culturais; o combate à Aids e novas epidemias; ao narcotráfico; ao crime organizado transnacional; a busca de fortalecimento das instâncias multilaterais como a Organização Mundial do Comércio; e o desejo de fundação de uma ordem mundial baseado em canais e meios cooperativos.
Todos esses e outros fatos, não citados, projetam perspectivas, cenários seguros e precisos de uma efervescente comunidade internacional.