quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A arte, meus caros amigos, é uma viagem que nos desperta para a beleza da vida, questiona a nossa passividade e nos alerta para o transitório e passageiro.
Que pensamento extraordinário de FHC - gosto mais do intelectual do que do político e ex-presidente (é claro se fosse possível separar as duas ou três figuras e eu acredito que seja) - "Hoje, às vésperas dos quinhentos anos e após os valiosos aportes culturais do exterior que recebemos durante o século XX, inclusive da Ásia, Nabuco talvez preferisse falar da múltipla ausência do brasileiro. Uma ausência que logo se converte num triunfo para a afirmação de nossa presença no mundo, para facilitar o diálogo com os mais diversos povos de todas as regiões do globo terrestre. Um diálogo em que contribuímos não somente com os valores da cordialidade, mas com tudo aquilo que soubemos transformar e processar com força do nosso talento, o que Mário de Andrade, antropofágico, certamente corroboraria, com aplauso de Nabuco" (CARDOSO, 2013, p. 23).
7 anos de docência e longe do que considero ideal como professor: a) ter um raciocínio que flui cartesianamente b) palavras bem escolhidas e envoltas de beleza c) e o domínio de tudo o que pertence a oratória: o jogo de cena, do espaço, dos intervalos e dos silêncios Metas a serem alcançadas ao longo de minha trajetória como mestre e intelectual.
"Os seres humanos se modificam, se refazem e, deixando no recôndito da alma as primeiras experiências, mesmo que elas os tenham levado a se conceber de uma certa maneira, podem acabar por atuar de outra" (CARDOSO, 2013, p. 38).
Li com muito entusiasmo e deleite 1/4 da obra recém de FHC - creio que seja a última, embora seja um Imortal - mas reconheço nele um dos maiores pensadores que o Brasil já teve. Como homem de ação, vejo certa limitação, o que me inquieta e angustia, no qual encontro trecho na presente obra para explicar: "inaptidão para as rusgas do combate político cotidiano (...) se apresentava à cena das lutas empunhando floretes, mais do que armas de gladiadores". Cercar-se de FIGURAS DO PSDB, PFL (atual DEM) E PMDB não foi mesmo tarefa fácil.

Sensações

É uma sensação muito gostosa ver que os nossos pensamentos, ideias e projetos estão se concretizando mesmo após muita labuta e sofrimento. Parece que a sensação de deleite é muito maior.

O manifesto antropofágico

O MANIFESTO ANTROPOFÁGICO O manifesto antropofágico de Oswald de Andrade situa-se na politização da arte. De acordo com Chaia (2007), a circulação de ideias brotadas dos manifestos vanguardistas torna a arte um meio de transformação (gradativa ou revolucionária) da sociedade. Intelectuais dedicam-se a obra numa busca frenética pela propagação difusa de algum projeto político. O intelectual-artista politiza sua arte ao privilegiar seu papel de militante gerando aspectos conflitivos entre a sua obra e o pensamento da época. Vanguardas revolucionam, mas as resistências ao novo sempre são combativas e irregulares. No manifesto antropofágico, a ideia é propagar e agitar. A ação criativa, nesse sentido, tem um propósito de descontruir às ideias já postas. Recriar o mundo a partir de uma nova linguagem simbólica. De fato, o artista, nesse contexto, assume um papel peculiar de engajamento político que critica, protesta e age publicamente
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor Ter loucura por uma mulher E depois encontrar esse amor, meu senhor Nos braços de um tipo qualquer Você sabe o que é ter um amor, meu senhor E por ele quase morrer E depois encontrá-lo em um braço Que nem um pedaço do seu pode ser Há pessoas de nervos de aço Sem sangue nas veias e sem coração Mas não sei se passando o que eu passo Talvez não lhes venha qualquer reação Eu não sei se o que trago no peito É ciúme, despeito, amizade ou horror Eu só sei é que quando a vejo Me dá um desejo de morte ou de dor Letra maravilhosa e de dor de cotovelo de Lupe
Nietzsche elaborou o conceito do eterno retorno, uma de suas ideias mais complexas e malcompreendidas até hoje. O pensador alemão pergunta o que você sentiria se visitado por um demônio que lhe dissesse que tudo o que você fez nesta vida, todas as conquistas e derrotas, sofrimentos e prazeres, comportamentos cotidianos e atos esporádicos, tudo seria repetido, e repetido de novo, indefinidamente. E você estaria condenado a viver para sempre a vida que escolheu viver. Qual seria seu sentimento diante desse destino?
Texto para reflexão pensando na lógica do mito de Sísifo Se eu me der conta de que o que faço é exatamente o que farei amanhã, tratarei de cuidar mais de minhas atitudes? Comportamentos repetitivos costumam gerar reações equivalentes das pessoas afetadas por eles. E o padrão de comportamento depende, sim, do padrão de pensamento. Em outras palavras, eu me comporto como me comporto porque penso como penso. E se eu não modificar esse padrão continuarei a ter a mesma reação por parte das pessoas. O comportamento de consumo é observado pelas empresas. Estamos sendo observados permanentemente por tecnologias derivadas de várias ciências, como a psicologia social, a antropologia e até a neurociência, com a finalidade de nos tornamos clientes fiéis a produtos e marcas. Ou seja, a continuarmos sendo o que sempre fomos. A sermos no futuro o que temos sido até agora. O comportamento define a tendência, a tendência reforça o pensamento. Sem dúvida, repetimos padrões. Cerca de metade do que fazemos no dia a dia deriva de nossos hábitos e não de intenções deliberadas.

Grupo de estudos Reflexões do Brasil

O Núcleo PRISMA objetiva tematizar um diversidade temática de assuntos pertinentes as relações internacionais. Embora o propósito inicial dos pensadores e pesquisadores seja discutir temas vinculados a política internacional, geopolítica, economia internacional, migrações internacionais, instituições internacionais e temas afins, na busca de ampliar o arcabouço enciclopédico dos pesquisadores, o Grupo de estudos Reflexões do Brasil, vinculado ao Núcleo PRISMA debaterá em encontro comemorativo, no dia 02 de outubro, na Capital dos Blindados, Santa Maria, sobre a Semana de 22. Momento peculiar na história brasileira na transição do Estado liberal conservador para o Estado desenvolvimentista. Leiam na íntegra o texto de apresentação dos autores sobre a importante Semana de 22 e o material didático que será produzido. O Núcleo PRISMA (Pesquisas em Relações Internacionais de Santa Maria), através do Grupo de estudos “Reflexões do Brasil”, promove o presente material didático em caráter ensaístico acerca do Brasil da década de 20. Com o propósito de “revelar” o Brasil sob o ponto de vista rigorosamente atual na escultura, arquitetura, música e literatura, percebemos, nesse período histórico, a efervescência dos movimentos sócio-políticos que se descortinam na revolução de 30, inaugurando um novo Brasil. A Semana de Arte Moderna, realizada entre 11 e 18 de fevereiro, contou com a participação de escritores, músicos, artistas, arquitetos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Do comitê patrocinador, tendo à frente Graça Aranha, faziam parte, entre outros, Paulo Prado, Alfredo Pujol, Renné Thiollier e José Carlos Macedo Soares. Entre os participantes, cuja presença se anunciava, figuravam músicos como Villa Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana; escritores como Mário de Andrade, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Renato de Almeida e Plínio Salgado; artistas plásticos como Vítor Brecheret, Haarberg, Anita Malfatti, Di Cavalcanti. O evento teve desde o início grande divulgação. Embora não faltasse quem se opusesse a sua concretização. O certo é que a Semana tinha o objetivo de renovar o ambiente artístico e cultural de São Paulo e do país, tentando libertar a arte brasileira das amarras que ainda vinculavam à Europa. Esse acontecimento cultural da maior significação ultrapassou o campo artístico e repercutiu inclusive na área política. Conforme Chaia (2007, p. 7), “arte e política: trata-se de um paradoxal encontro, no qual as partes envolvidas estabelecem instáveis equilíbrios, porém, sempre de fortes intensidades”. A incômoda reunião e a surpreendente união entre arte e política reiterada por Chaia permeia o sentimento de insatisfação e inconformismo – e a busca de uma nova linguagem dos artistas e intelectuais da Semana de Arte Moderna de 22 – que representam um desejo de renovação do Brasil. Temas como o índio, a valorização da tradição nacional ou a procura do espírito do povo, são consequências desse sentimento de perturbação. Perturbar e instigar a reflexão do leitor em torno do que representa a década de 20 para o pensamento brasileiro, sob diversos aspectos – econômico, sociológico, político, artístico - é o propósito desse breve ensaio. Os autores

Evento do PRISMA

http://www.nucleoprisma.org/?p=1870 O impasse diplomático continuará da "comunidade internacional"? A saída para a crise humanitária na Síria e militar ou e política? Qual o papel dos Estados Unidos e da Rússia na crise síria? E o Brasil? Internacionalista, como você avalia a crise síria? Debate entre o solidarismo e o pluralismo: o caso Síria. Participem!!!