terça-feira, 24 de maio de 2011

Vivemos na comunidade e/ou sociedade internacional?

De fato, apesar dos debates intermináveis entre a ortodoxia visão realista e do "utópico" paradigma idealista, é inegável que vivemos numa sociedade internacional com traços caracetrísticos de comunidade internacional, ainda que esta não tenha se configurado plenamente como tal.
Essa tese é concreta e ancorada na percepção da interdependência crescente que se verifica na sociedade de Estados - independentes, iguais e em constante conflito e/ou cooperação - e no interacionismo entre todos os atores internacionais: Estados, Forças Trnasnacionais e Organizações Intergovernamentais.
É nítido observar essa integração entre os protagonistas do sistema internacional nos chamados fenômenos globais da humanidade: o temor de uma nova apocalíptica guerra mundial; o medo da proliferação das armas nucleares de extermínio; a necessidade de enfrentar coletivamente as catástrofes ecológicas; assim como os problemas levantados pelas novas técnicas e descobertas científicas - clonagem, células tronco, transgênicos, entre outros - que chocam com dilemas éticos e culturais; o combate à Aids e novas epidemias; ao narcotráfico; ao crime organizado transnacional; a busca de fortalecimento das instâncias multilaterais como a Organização Mundial do Comércio; e o desejo de fundação de uma ordem mundial baseado em canais e meios cooperativos.
Todos esses e outros fatos, não citados, projetam perspectivas, cenários seguros e precisos de uma efervescente comunidade internacional.

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