sábado, 15 de março de 2014

Crônica, fruto de meu aniversário de 35 anos. 

Três mosqueteiros

Os Três Mosqueteiros é um fantástico romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas. É o volume inicial de uma trilogia, romanceando fatos importantes dos reinados dos reis Luís XIII e Luís XIV e da Regência que se instaurou na França entre os dois governos.
O livro trata de sentimentos nobres, virtudes, aos homens que serviam aos reis franceses. E de uma forma pontual, revela a força da amizade, do amor entre os amigos, da solidariedade com outro. Amizade é mais que afinidade e envolve mais que afeição. As exigências da amizade – franqueza, sinceridade, aceitar com a mesma seriedade as críticas e os elogios do amigo, lealdade incondicional.
A lealdade é a marca da constância, da solidez dos elos com as pessoas, grupos, instituições e ideais que deliberadamente nos associamos. Recebi em minha noite festiva, no dia 24 de novembro de 2013, o discurso de reconhecimento da lealdade. Lágrimas e mais lágrimas derramaram sobre o meu rosto fatigado por lutas e confrontos diários contra os meus desejos de sucesso.
Naquele momento em que Renan John Brum expressava o carinho e demonstrava ciência do esforço hercúleo de meu trabalho, tive certeza que fiz o necessário para contribuir e fazer a diferença. Palpitações no coração e lágrimas nos olhos brindavam divinamente o amor eterno entre os amigos. Hoje, reconheço que a amizade genuína requer tempo, esforço e trabalho para ser mantida. A amizade é algo profundo. De fato, é uma forma de amor. Shakespeare expressa dignamente esse sentimento divino ao expressar em seu soneto 30: “mas, amigo, se em ti penso um momento, vão-se as penas e acaba o sofrimento”.


José Renato Ferraz da Silveira

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