quinta-feira, 17 de março de 2011

EUA não se intimidam com presença da China na América Latina


DA ANSA, EM WASHINGTON

Os Estados Unidos não temem a competência econômica e política da China na América Latina e acreditam que "convém" à região contar com mais fontes de investimentos e destinos de exportação, afirmou nesta quinta-feira o Departamento de Estado norte-americano, dias antes da visita do presidente Barack Obama Brasil, Chile e El Salvador.
"Todos nos beneficiamos com o comércio internacional porque vivemos em um mundo globalizado", destacou o subsecretário de Estado para Assuntos da América Latina, Arturo Valenzuela, durante uma teleconferência concedida à imprensa.
O diplomata descartou que a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à América Latina tenha entre seus objetivos neutralizar a crescente presença econômica da China no subcontinente.
Segundo Valenzuela, seu país está interessado nos mercados latino-americanos como frente de exportações. Portanto, Washington considera que "o crescimento econômico é fundamental para as nações da região" que "isso se alcança exportando".
O subsecretário ainda afirmou que aos Estados Unidos "também convém" contar com "economias muito mais dinâmicas" na América Latina.
Na mesma coletiva, Valenzuela destacou que o presidente norte-americano, mesmo diante da crise nuclear do Japão, está "comprometido" com sua visita à região e que não pensa em cancelar a viagem que começa no sábado.
Ele ainda comentou que "a importância que Obama dá à América Latina pode ser percebida claramente pelo fato de que, efetivamente, esta viagem segue em pé apesar de todas as complicações que vemos em nível internacional".

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