Jatos privados de Gaddafi passam pelo espaço aéreo europeu
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Três jatos privados da família do ditador líbio, Muammar Gaddafi, foram detectados pelo controle aéreo de Malta, informou nesta quarta-feira a emissora de televisão árabe Al Jazeera.
Os três aviões Falcon de Gaddafi, cada um com capacidade de seis a oito passageiros, decolaram de Trípoli com destino a Viena, Atenas e Cairo, segundo a Al Jazeera.
Uma fonte do Ministério de Defesa grego afirmou à agência de notícias France Presse que um dos aviões de Gaddafi passou pelo país rumo ao Egito.
Segundo uma fonte da Força Aérea grega, citada pela mesma agência, o piloto do Falcon 900 da Libyan Airlines negou que haja autoridades entre os passageiros.
"O piloto registrou um plano de voo de Trípoli para o Cairo", indicou a fonte. "A aeronave passou pelo sudoeste da ilha de Creta há cerca de uma hora. Deve estar aterrissando no Cairo agora".
Ninguém informou quem viaja no interior das aeronaves, mas a notícia dá força aos rumores de que Gaddafi negocia com os rebeldes sua renuncia e saída do país.
Nesta terça-feira, as emissoras de TV CNN e Al Jazeera relataram que Gaddafi teria aceitado deixar a Líbia com sua família em troca de não ser processo criminalmente e uma quantia em dinheiro.
Um dos líderes rebeldes disse aceitar o acordo e deram um ultimato de 72 horas para que ele deixasse o país. Pouco depois, contudo, rebeldes negaram qualquer acordo.
Na noite desta terça-feira, o próprio Gaddafi negou qualquer acordo e acusou os países ocidentais de levarem a cabo um "complô colonialista" contra seu país.
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Terremoto de magnitude 7,3 atinge o litoral japonês e gera alerta de tsunami
Terremoto de magnitude 7,3 atinge o litoral japonês e gera alerta de tsunami
DA EFE
Um terremoto de 7,3 graus na escala Richter com epicentro no Oceano Pacífico atingiu nesta quarta-feira a costa nordeste do Japão e gerou um alerta de tsunami, segundo as autoridades locais, mas sem deixar danos.
O tremor demonstrou a preparação do Japão para lidar com os frequentes terremotos no país, que aplica estritas normas de construção para diminuir o impacto dos eventuais danos.
O trem-bala japonês ficou temporariamente paralisado na região afetada, mas voltou a operar em seguida, enquanto duas usinas nucleares continuaram funcionando sem incidentes.
O terremoto ocorreu às 11h45 da hora local (23h45 de Brasília), com epicentro 160 quilômetros ao leste da península de Ojika e a uma profundidade de oito quilômetros, provocando um alerta de tsunami para quatro províncias, aviso que foi retirado três horas depois.
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, ondas de 60 centímetros de altura chegaram ao litoral do Pacífico da província de Iwate, mas sem causar danos.
O terremoto foi sentido nas províncias de Miyagi, Iwate, Akita, Yamagata e Fukushima e alcançou a magnitude de 7,3 na escala Richter, indicou a Agência Meteorológica, que anteriormente o estimara em 7,2 graus.
Também tremeram edifícios em Tóquio, onde vivemm 13 milhões de habitantes.
Em Miyagi, o terremoto chegou à intensidade 5 na escala japonesa, que tem nível máximo de 7.
Segundo a Agência Meteorológica japonesa, durante uma semana podem ocorrer réplicas deste forte tremor.
A rede de televisão NHK informou que, apesar da intensidade do terremoto, não funcionaram os alertas de emergência nos normalmente são enviados para os telefones celulares pela Agência Meteorológica.
O Japão está sobre o "Anel de Fogo do Pacífico", pelo que os terremotos são relativamente frequentes, levando o país a implementar rígidas normas de construção e treinar a população para situações deste tipo.
DA EFE
Um terremoto de 7,3 graus na escala Richter com epicentro no Oceano Pacífico atingiu nesta quarta-feira a costa nordeste do Japão e gerou um alerta de tsunami, segundo as autoridades locais, mas sem deixar danos.
O tremor demonstrou a preparação do Japão para lidar com os frequentes terremotos no país, que aplica estritas normas de construção para diminuir o impacto dos eventuais danos.
O trem-bala japonês ficou temporariamente paralisado na região afetada, mas voltou a operar em seguida, enquanto duas usinas nucleares continuaram funcionando sem incidentes.
O terremoto ocorreu às 11h45 da hora local (23h45 de Brasília), com epicentro 160 quilômetros ao leste da península de Ojika e a uma profundidade de oito quilômetros, provocando um alerta de tsunami para quatro províncias, aviso que foi retirado três horas depois.
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, ondas de 60 centímetros de altura chegaram ao litoral do Pacífico da província de Iwate, mas sem causar danos.
O terremoto foi sentido nas províncias de Miyagi, Iwate, Akita, Yamagata e Fukushima e alcançou a magnitude de 7,3 na escala Richter, indicou a Agência Meteorológica, que anteriormente o estimara em 7,2 graus.
Também tremeram edifícios em Tóquio, onde vivemm 13 milhões de habitantes.
Em Miyagi, o terremoto chegou à intensidade 5 na escala japonesa, que tem nível máximo de 7.
Segundo a Agência Meteorológica japonesa, durante uma semana podem ocorrer réplicas deste forte tremor.
A rede de televisão NHK informou que, apesar da intensidade do terremoto, não funcionaram os alertas de emergência nos normalmente são enviados para os telefones celulares pela Agência Meteorológica.
O Japão está sobre o "Anel de Fogo do Pacífico", pelo que os terremotos são relativamente frequentes, levando o país a implementar rígidas normas de construção e treinar a população para situações deste tipo.
Gaddafi acusa Ocidente e mantém grande ofensiva sobre rebeldes
Gaddafi acusa Ocidente e mantém grande ofensiva sobre rebeldes
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um dia após rumores de um acordo, as tropas fiéis ao ditador líbio, Muammar Gaddafi, mantêm uma ampla ofensiva por terra e ar sobre as cidades de Ras Lanuf e Zawiya, controladas pelos rebeldes da oposição. Gaddafi concedeu mais uma entrevista na qual negou qualquer acordo com os rebeldes e culpou o Ocidente "colonialista" e a rede terrorista Al Qaeda pela revolta popular.
Os aviões militares de Gaddafi bombardearam posições rebeldes no terminal petrolífero de Ras Lanuf, cujas instalações contêm perigosos depósitos inflamáveis, segundo a rede de TV árabe Al Jazeera.
A nova ofensiva do regime em Ras Lanuf conta ainda com forças de combate terrestre, que, até agora, se provaram superiores às forças rebeldes. A Al Jazeera, que cita fontes locais, fala em ao menos 21 mortos nas últimas horas nos combates, mas não há balanço oficial e os saldos são impossíveis de se confirmar de maneira independente.
Na véspera, os rebeldes resistiram ao duro ataque das tropas, mas foram acuados pelas seis incursões aéreas. Com temor da guerra, os habitantes desta cidade fugiram em massa.
As forças de Gaddafi fecharam ainda o cerco aos rebeldes em Zawiya, a apenas 50 km da capital Trípoli, cercando a praça principal com tanques e atiradores de elite, segundo moradores e rebeldes.
"Nós podemos ver tanques. Os tanques estão em todos os lugares", disse um rebelde à agência de notícias Reuters.
"Eles cercaram a praça com atiradores de elite e tanques. A situação não é tão boa. É muito assustador. Há muitos atiradores", disse um morador consultado pela mesma agência.
O rebelde, que se identificou como Ibrahim, disse que as forças leais a Gaddafi controlam a estrada principal e os subúrbios de Zawiya. As forças rebeldes ainda controlam a praça central, mas o grupo de tropas inimigas estava a apenas 1.500 metros de distância.
Ibrahim disse ainda que há franco-atiradores do Exército no topo da maioria dos edifícios, que atiram em quem se atreve a sair de casa. "Há muitos mortos e não podemos sequer enterrá-los. Zawiya está deserta. Não há ninguém nas ruas. Nenhum animal, nem mesmo os pássaros no céu", disse ele.
Um porta-voz do governo disse que os soldados tinham quase total controle de Zawiya, mas ainda havia um pequeno grupo de rebeldes lutando. "Talvez 30 ou 40 pessoas, escondendo-se nas ruas e no cemitério. Eles estão desesperados", disse o porta-voz, que não quis se identificar, em Trípoli.
Os repórteres estrangeiros foram impedidos de entrar Zawiya e em outras cidades perto da capital sem escolta oficial.
O número cada vez maior de vítimas e a ameaça de fome e uma crise de refugiados aumentaram a pressão sobre os governos estrangeiros para agir, mas muitos temem passar de sanções à ação militar. O presidente americano, Barack Obama, enfrentou críticas por ser cauteloso demais.
Com a hesitação da comunidade internacional em agir, o conflito da Líbia avança cada vez mais a um cenário de guerra civil. A contraofensiva de Gaddafi conseguiu impedir o avanço dos rebeldes no leste e deixou outros isolados nas cidades de Zawiya e Misrata, ambas no oeste.
Os combates obrigaram uma das maiores refinarias da Líbia, localizada perto de Zawiya, a parar de funcionar, segundo um funcionário. "Armas pesadas foram disparadas nas proximidades e não podemos manter a refinaria funcionando sob essas condições", disse ele à Reuters.
ACUSAÇÕES
Horas antes, em uma entrevista na noite desta terça-feira ao canal de televisão turco TRT, Gaddafi acusou os ocidentais, em particular a França, de liderar um "complô colonialista" contra seu país.
"Querem colonizar de novo a Líbia. É um complô colonialista", disse Gaddafi, ao ser questionado sobre as posições dos países ocidentais. "Os países colonialistas tramam um complô para humilhar o povo líbio, reduzi-lo à escravidão e controlar o petróleo".
Também questionado se teria previsto medidas de represália contra a França, Gaddafi se limitou a responder "veremos", ao mesmo tempo que se declarou confiante em futuras visitas a Europa, "uma vez que tudo isto tenha terminado".
Gaddafi voltou ainda a acusar a Al Qaeda de drogar os jovens líbios e incitá-los ao combate em uma "lavagem cerebral" e alertou que se a rede terrorista conseguir controlar a Líbia, toda a região será tomada pelo caos, inclusive Israel.
"Se a Al Qaeda conseguir se apoderar da Líbia, será uma catástrofe e toda a região, até Israel, será vítima do caos", disse.
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um dia após rumores de um acordo, as tropas fiéis ao ditador líbio, Muammar Gaddafi, mantêm uma ampla ofensiva por terra e ar sobre as cidades de Ras Lanuf e Zawiya, controladas pelos rebeldes da oposição. Gaddafi concedeu mais uma entrevista na qual negou qualquer acordo com os rebeldes e culpou o Ocidente "colonialista" e a rede terrorista Al Qaeda pela revolta popular.
Os aviões militares de Gaddafi bombardearam posições rebeldes no terminal petrolífero de Ras Lanuf, cujas instalações contêm perigosos depósitos inflamáveis, segundo a rede de TV árabe Al Jazeera.
A nova ofensiva do regime em Ras Lanuf conta ainda com forças de combate terrestre, que, até agora, se provaram superiores às forças rebeldes. A Al Jazeera, que cita fontes locais, fala em ao menos 21 mortos nas últimas horas nos combates, mas não há balanço oficial e os saldos são impossíveis de se confirmar de maneira independente.
Na véspera, os rebeldes resistiram ao duro ataque das tropas, mas foram acuados pelas seis incursões aéreas. Com temor da guerra, os habitantes desta cidade fugiram em massa.
As forças de Gaddafi fecharam ainda o cerco aos rebeldes em Zawiya, a apenas 50 km da capital Trípoli, cercando a praça principal com tanques e atiradores de elite, segundo moradores e rebeldes.
"Nós podemos ver tanques. Os tanques estão em todos os lugares", disse um rebelde à agência de notícias Reuters.
"Eles cercaram a praça com atiradores de elite e tanques. A situação não é tão boa. É muito assustador. Há muitos atiradores", disse um morador consultado pela mesma agência.
O rebelde, que se identificou como Ibrahim, disse que as forças leais a Gaddafi controlam a estrada principal e os subúrbios de Zawiya. As forças rebeldes ainda controlam a praça central, mas o grupo de tropas inimigas estava a apenas 1.500 metros de distância.
Ibrahim disse ainda que há franco-atiradores do Exército no topo da maioria dos edifícios, que atiram em quem se atreve a sair de casa. "Há muitos mortos e não podemos sequer enterrá-los. Zawiya está deserta. Não há ninguém nas ruas. Nenhum animal, nem mesmo os pássaros no céu", disse ele.
Um porta-voz do governo disse que os soldados tinham quase total controle de Zawiya, mas ainda havia um pequeno grupo de rebeldes lutando. "Talvez 30 ou 40 pessoas, escondendo-se nas ruas e no cemitério. Eles estão desesperados", disse o porta-voz, que não quis se identificar, em Trípoli.
Os repórteres estrangeiros foram impedidos de entrar Zawiya e em outras cidades perto da capital sem escolta oficial.
O número cada vez maior de vítimas e a ameaça de fome e uma crise de refugiados aumentaram a pressão sobre os governos estrangeiros para agir, mas muitos temem passar de sanções à ação militar. O presidente americano, Barack Obama, enfrentou críticas por ser cauteloso demais.
Com a hesitação da comunidade internacional em agir, o conflito da Líbia avança cada vez mais a um cenário de guerra civil. A contraofensiva de Gaddafi conseguiu impedir o avanço dos rebeldes no leste e deixou outros isolados nas cidades de Zawiya e Misrata, ambas no oeste.
Os combates obrigaram uma das maiores refinarias da Líbia, localizada perto de Zawiya, a parar de funcionar, segundo um funcionário. "Armas pesadas foram disparadas nas proximidades e não podemos manter a refinaria funcionando sob essas condições", disse ele à Reuters.
ACUSAÇÕES
Horas antes, em uma entrevista na noite desta terça-feira ao canal de televisão turco TRT, Gaddafi acusou os ocidentais, em particular a França, de liderar um "complô colonialista" contra seu país.
"Querem colonizar de novo a Líbia. É um complô colonialista", disse Gaddafi, ao ser questionado sobre as posições dos países ocidentais. "Os países colonialistas tramam um complô para humilhar o povo líbio, reduzi-lo à escravidão e controlar o petróleo".
Também questionado se teria previsto medidas de represália contra a França, Gaddafi se limitou a responder "veremos", ao mesmo tempo que se declarou confiante em futuras visitas a Europa, "uma vez que tudo isto tenha terminado".
Gaddafi voltou ainda a acusar a Al Qaeda de drogar os jovens líbios e incitá-los ao combate em uma "lavagem cerebral" e alertou que se a rede terrorista conseguir controlar a Líbia, toda a região será tomada pelo caos, inclusive Israel.
"Se a Al Qaeda conseguir se apoderar da Líbia, será uma catástrofe e toda a região, até Israel, será vítima do caos", disse.
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