quinta-feira, 27 de março de 2014

As diferenças entre as políticas colonialistas dos dois grandes impérios ocidentais, os da Grã Bretanha e da França segundo John. G. Stoessinger na obra O poder das nações.
Grã Bretanha
Exercia uma forma indireta de controle sobre suas possessões. O governo operava mediante padrões administrativos locais já existentes e, em geral, permitia certo grau de participação nativa. Um vice rei costumava simbolizar o poder do Império britânico, mas esse vice rei, apesar de resplendente na pompa de seu cargo, fazia questão de não interferir nos costumes locais, a menos que tais costumes pussessem em perigo o interesse do império. Os britânicos desenvolviam sua ideia de uma Comunidade de Nações, que em nosso tempo deveria suplantar aos poucos o império, passaram eles a preparar suas dependências para que elas mesmas, posteriormente, passassem a governar. Logo a evolução política de seus territórios os qualificava para secessão e para a independência.
França
O conceito francês de governo era emanado diretamente de Paris, que, na primeira fase de sua colonização, não permiitiu nenhuma forma de governo local. As colônias de ultramar eram consideradas parte da França, tanto quanto a Normandia e a Bretanha. A meta última do governo colonial francês era a assimilação ao modo de vida francês; em outras palavras, a "francificação". Isso significava maior integração no modo de vida francês e maior participação no governo da metrópole.

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