O Brasil e as Relações Internacionais
Como quinto país em dimensão territorial e um dos maiores em população, e estando entre as principais economias do planeta, com condições e pretensões de se tornar uma Grande Potência, o Brasil não pode se furtar a ter um papel de destaque nas relações internacionais. As transformações e acontecimentos no mundo globalizado farão cada vez mais parte do nosso dia a dia em uma tendencia praticamente irreversível.
Pouco significativa diante de suas potencialidades é a atuação brasileira no cenário internacional. Apenas nas últimas décadas do século XX é que o Brasil começou a se fazer mais presente. Isso coincide com o surgimento e o desenvolvimento dos primeiros cursos de Relações Internacionais no País e com o aumento do interesse nas questões internacionais por parte de diversos setores da nossa sociedade.
É premente a necessidade de que os brasileiros tenham algum conhecimento de Relações Internacionais. Na Administração Pública, essa demanda é mais evidente. No Poder Legislativo, é fundamental que aqueles que assessoram os legisladores conheçam as principais linhas da política internacional tão bem quanto conhecem a política interna brasileira. Afinal, política interna e política externa estão estreitamente relacionadas: as ações daquela afetarão e serão afetadas por esta e vice-versa.
Joanisval Brito Gonçalves
Tiago Ivo Odon
Dario Alberto de Andrade Filho
Ideias, pensamentos, reflexões, crônicas pessoais e profissionais da área de Relações Internacionais, bem como das Ciências Sociais em geral - Política, História, Geografia, Sociologia, Economia, Direito e Psicologia.
quarta-feira, 2 de março de 2011
O curso de Relações Internacionais no Brasil a partir da década de 1990
Até meados da década de 1990, havia apenas dois cursos de Relações Internacionais no Brasil - na Universidade de Brasília e na Universidade Estácio de Sá (Rio de Janeiro)
Hoje, são dezenas de insituições que oferecem a graduação em Relações Internacionais por todo o país. Trata-se, portanto, de carreira de grata expansão. Mesmo assim, a contribuição brasileira para as relações internacionais ainda é muito incipiente, sobretudo para um país que tem potencial para se tornar uma grande potência entre seus pares.
Até meados da década de 1990, havia apenas dois cursos de Relações Internacionais no Brasil - na Universidade de Brasília e na Universidade Estácio de Sá (Rio de Janeiro)
Hoje, são dezenas de insituições que oferecem a graduação em Relações Internacionais por todo o país. Trata-se, portanto, de carreira de grata expansão. Mesmo assim, a contribuição brasileira para as relações internacionais ainda é muito incipiente, sobretudo para um país que tem potencial para se tornar uma grande potência entre seus pares.
A disciplina de relações internacionais no mundo
Os cursos de Relações Internacionais surgiram na primeira metade do século XX, nas principais universidades europeias e norte-americanas. Foram constituídos com o objetivo de produzir conhecimento que explicasse como se desenvolviam as relações entre os Estados. Naquele contexto, as perguntas que impulsionariam o estudo estavam intimamente relacionadas ao grande trauma da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), conflito sem precedentes até então, que envolvera diversas nações do globo e causara perdas, sobretudo no território europeu. Assim, os temas centrais eram:
- O que havia conduzido o mundo a uma situação de conflito tão drástica?
- O que leva os Estados a guerra?
- É possível se evitar o conflito entre os povos?
- Como agem os atores internacionais e quais as forças que interferem na conduta destes entes?
Claro que, com o decorrer do século XX, o estudo das Relações Internacionais diversificava-se à medida que os laços entre os povos tornavam-se mais complexos e novos temas, como cooperação, desenvolvimento, integração, paz, direitos humanos e globalização, vinham à baila. Atualmente, a disciplina é ampla e alcança as mais diferentes áreas de estudo, e evolui à medida que evolui a complexidade da sociedade internacional. De fato, atualmente há cursos de Relações Internacionais nas principais universidades do mundo e profissionais da área atuando nos mais variados segmentos dos setores público e privado.
Joanisval Brito Gonçalves
Tiago Ivo Odon
Dario Alberto de Andrade Filho
Os cursos de Relações Internacionais surgiram na primeira metade do século XX, nas principais universidades europeias e norte-americanas. Foram constituídos com o objetivo de produzir conhecimento que explicasse como se desenvolviam as relações entre os Estados. Naquele contexto, as perguntas que impulsionariam o estudo estavam intimamente relacionadas ao grande trauma da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), conflito sem precedentes até então, que envolvera diversas nações do globo e causara perdas, sobretudo no território europeu. Assim, os temas centrais eram:
- O que havia conduzido o mundo a uma situação de conflito tão drástica?
- O que leva os Estados a guerra?
- É possível se evitar o conflito entre os povos?
- Como agem os atores internacionais e quais as forças que interferem na conduta destes entes?
Claro que, com o decorrer do século XX, o estudo das Relações Internacionais diversificava-se à medida que os laços entre os povos tornavam-se mais complexos e novos temas, como cooperação, desenvolvimento, integração, paz, direitos humanos e globalização, vinham à baila. Atualmente, a disciplina é ampla e alcança as mais diferentes áreas de estudo, e evolui à medida que evolui a complexidade da sociedade internacional. De fato, atualmente há cursos de Relações Internacionais nas principais universidades do mundo e profissionais da área atuando nos mais variados segmentos dos setores público e privado.
Joanisval Brito Gonçalves
Tiago Ivo Odon
Dario Alberto de Andrade Filho
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