segunda-feira, 30 de maio de 2011

Em 1ª viagem oficial, William e Catherine vão aos EUA e Canadá

DA ASSOCIATED PRESS
O príncipe William e sua mulher, Catherine, devem visitar os Estados Unidos e o Canadá na primeira viagem oficial ao exterior do casal.
Ambos estarão no Canadá entre 30 de junho e 8 de julho, onde visitarão a capital Ottawa, além de Montreal, a Cidade de Quebéc, Charlottetown e Summerside. O casal real também passará pela localidade de Yellowknife e Calgary, na região de Alberta.

Em seguida, os dois seguem para a região de Los Angeles, na Califórnia (EUA), onde ficarão por dois dias.
O casal, agora conhecido como duque e duquesa de Cambridge, se uniu em cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres, em 29 de abril.
ALEMANHA PROMETE PARAR DE USAR ENERGIA NUCLEAR ATÉ 2022

DA REUTERS, EM BERLIM
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Alemanha vai desligar todas as usinas nucleares do país até 2022 e planeja reduzir o uso de energia em 10% até 2020, após acordo da coalizão liderada pela chanceler Angela Merkel.
A decisão pode ser até mais ambiciosa do que a saída da energia nuclear planejada pela coalizão entre sociais-democratas e verdes quando estavam no poder em 2000, pois desativa oito das 17 usinas nucleares do país imediatamente e outras seis em 2021, mas ainda pode enfrentar oposição de empresas do setor.


Chanceler alemã, Angela Merkel; país pretende deixar de usar energia nuclear até 2022; acidente no Japão causou debate
Há apenas nove meses, Merkel anunciou uma ampliação da utilização das usinas nucleares em 12 anos em média. Em março, após o terremoto e tsunami que provocaram um acidente na usina nuclear japonesa de Fukushima, no Japão, Merkel reverteu a decisão e colocou a política para energia nuclear do país sob revisão.
"Nosso sistema energético tem de ser mudado fundamentalmente, e pode ser mudado. Queremos que a eletricidade do futuro seja segura e, ao mesmo tempo, confiável e econômica", disse Merkel a jornalistas nesta segunda-feira.
A decisão dos partidos da coalizão dirigida por Merkel supõe um retorno à decisão tomada no ano de 2000 pela então coalizão de social-democratas e verdes comandada por Gerhard Schröeder que tinha aprovado por lei o fim da era nuclear em 2021.
Merkel e sua equipe se retratam assim da lei que aprovaram no ano passado para prolongar a vida das usinas nucleares em uma média de 14 anos e que atrasava para 2036 o fechamento da última usina atômica no país.
Além de parar de usar a energia nuclear, a Alemanha também planeja reduzir o uso de eletricidade em 10% até 2020 e dobrar a participação de fontes renováveis de energia para 35 % no mesmo período, segundo um documento do governo obtido pela Reuters.
Merkel não deu mais detalhes do plano, mas o documento afirma que a meta alemã de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 40%o até 2020 está mantida.
A maioria dos eleitores na Alemanha é contra a energia atômica, que fornecia 23% da energia do país antes de sete unidades antigas serem fechadas em março.

PROTESTOS
No sábado (28), milhares de pessoas participaram de protestos em 21 cidades da Alemanha, exigindo que o governo acelerasse o processo de abandono da energia nuclear.
Cerca de 160 mil pessoas saíram às ruas em 21 cidades alemãs. Na capital Berlim e em Munique o número de manifestantes ficou em torno de 25 mil, enquanto que em Hamburgo quase 20 mil aderiram ao protesto, de acordo com os organizadores. A polícia de Berlim estimou uma presença de 20 mil pessoas.
O encerramento em definitivo dos 17 reatores nucleares alemães até o ano de 2021 atenderia a um pedido feito no início deste milênio por um grupo formado por políticos sociais-democratas e ecologistas.
Na sexta-feira (27), os ministros do Meio Ambiente dos Estados alemães aprovaram o fim das atividades dos sete reatores nucleares mais antigos do país, paralisados desde março.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Otan bombardeia Trípoli; tempo corre contra Gaddafi, dizem EUA

DA REUTERS, EM TRÍPOLI

Aviões de guerra da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) realizaram nesta terça-feira alguns dos mais pesados ataques aéreos sobre Trípoli, e os Estados Unidos disseram que o ditador líbio, Muammar Gaddafi, "inevitavelmente" será forçado a deixar o poder.
Ao menos 12 grandes explosões sacudiram a capital nas primeiras horas. O porta-voz do governo, Mussa Ibrahim, disse que três pessoas foram mortas e 150 ficaram feridas.
Ele declarou que os ataques tiveram por alvo um complexo da Guarda Popular e um destacamento militar de base tribal. Mas pessoas e "material útil" foram retirados do complexo antes do ataque, e as vítimas foram moradores locais.
"Esta foi mais uma noite de bombardeios e assassinatos da Otan", afirmou Ibrahim aos repórteres.
A Otan, que tem apoiado os rebeldes anti-Gaddafi com ataques aéreos nos últimos dois meses, disse em um comunicado que mirou "uma instalação de armazenamento de veículos" próxima ao principal complexo governamental em Trípoli.
"Esta instalação é conhecida por ter sido ativa durante a repressão inicial da população em fevereiro de 2011 e continuou a sê-lo desde então; reabastecendo as forças do regime que vêm conduzindo ataques contra civis inocentes."
Lideradas por França, Reino Unido e EUA, as aeronaves de guerra da Otan têm bombardeado a Líbia desde que a ONU (Organização das Nações Unidas) autorizaram "todas as medidas necessárias" para proteger civis das forças de Gaddafi na guerra civil do país.
Críticos argumentam que a Otan extrapolou seu mandato e está tentando promover diretamente a queda de Gaddafi. Os rebeldes, entretanto, têm se queixado de que as forças ocidentais não têm feito o suficiente para derrotar o Exército de Gaddafi.
"Degradamos sua máquina de guerra e evitamos uma catástrofe humanitária", escreveram o presidente norte-americano Barack Obama e o primeiro-ministro britânico David Cameron no jornal "The Times". "E continuaremos a aplicar as resoluções da ONU com nossos aliados até terem sido completamente cumpridas."
CORRIDA CONTRA O TEMPO
A resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada no dia 17 de março, estabeleceu uma zona de exclusão aérea, clamou por um cessar-fogo, pelo fim do ataque contra civis, respeito pelos direitos humanos e esforços para satisfazer as aspirações da Líbia.
Gaddafi nega que suas forças mirem civis e descreve os rebeldes como criminosos e extremistas religiosos.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse em uma coletiva de imprensa em Londres na segunda-feira: "Nós acreditamos de fato que o tempo corre contra Gaddafi, que ele não pode retomar o controle do país".
Ela declarou que a oposição organizou um conselho interino crível e legítimo que está comprometido com a democracia.
"Suas forças militares estão melhorando e quando Gaddafi inevitavelmente sair, uma nova Líbia estará pronta para seguir adiante", disse. "Temos muita confiança no que nossos esforços conjuntos estão produzindo."