Crônica, fruto de meu aniversário de 35 anos.
Três
mosqueteiros
Os Três Mosqueteiros é um fantástico romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas. É o volume inicial de uma trilogia, romanceando fatos importantes dos reinados dos reis Luís
XIII e Luís
XIV e da Regência que se instaurou na França entre os dois governos.
O livro trata de
sentimentos nobres, virtudes, aos homens que serviam aos reis franceses. E de
uma forma pontual, revela a força da amizade, do amor entre os amigos, da
solidariedade com outro. Amizade é mais que afinidade e envolve mais que
afeição. As exigências da amizade – franqueza, sinceridade, aceitar com a mesma
seriedade as críticas e os elogios do amigo, lealdade incondicional.
A lealdade é a marca
da constância, da solidez dos elos com as pessoas, grupos, instituições e
ideais que deliberadamente nos associamos. Recebi em minha noite festiva, no
dia 24 de novembro de 2013, o discurso de reconhecimento da lealdade. Lágrimas
e mais lágrimas derramaram sobre o meu rosto fatigado por lutas e confrontos
diários contra os meus desejos de sucesso.
Naquele momento em
que Renan
John Brum expressava o carinho e demonstrava ciência do esforço
hercúleo de meu trabalho, tive certeza que fiz o necessário para contribuir e
fazer a diferença. Palpitações no coração e lágrimas nos olhos brindavam
divinamente o amor eterno entre os amigos. Hoje, reconheço que a amizade
genuína requer tempo, esforço e trabalho para ser mantida. A amizade é algo
profundo. De fato, é uma forma de amor. Shakespeare expressa dignamente esse
sentimento divino ao expressar em seu soneto 30: “mas, amigo, se em ti penso um
momento, vão-se as penas e acaba o sofrimento”.
José Renato Ferraz da
Silveira
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