Rei da Suécia desmente elos com crime organizado e prostitutas
DA FRANCE PRESSE, EM ESTOCOLMO (SUÉCIA)
O rei Carl 16 Gustaf da Suécia desmentiu nesta segunda-feira as acusações da imprensa segundo as quais teria frequentado clubes de strip-tease e mantido relações com o crime organizado, em um esforço para encerrar um escândalo que fragiliza sua imagem.
"Não. É impossível que existam", disse o chefe de Estado sueco ao responder a uma pergunta sobre a existência de fotos comprometedoras com mulheres nuas.
Um ex-mafioso, Mille Markovic, confirmou recentemente possuir essas fotos.
Markovic disse também que uma pessoa próxima ao rei chegou a tentar dissuadi-lo de publicar qualquer imagem que pudesse comprometer o monarca.
"É difícil comentar algo que não vi e que nenhuma outra pessoa viu", disse o rei da Suécia em uma longa entrevista concedida à agência de notícias sueca TT.
CRISES NA MONARQUIA SUECA
O desmentido do rei sueco, no trono há 37 anos, ocorre depois de uma série de problemas que vão desde as revelações do passado nazista do pai da rainha brasileira Silvia à brutal ruptura do noivado da princesa Magdalena.
Em um explosivo livro publicado no fim de 2010, "Den Motvilliga Monarken" ("Monarca, apesar de sujo", em tradução livre), o rei Carl 16 Gustaf, 65 anos, foi acusado de frequentar clubes de reputação duvidosa, participar de festas decadentes e manter relações adúlteras.
Até agora, o rei vinha se abstendo de comentar as afirmações do livro.
Os escândalos mancharam a imagem do monarca e, segundo as últimas pesquisas, a maioria dos suecos é favorável à ideia de que ele abdique rapidamente e deixe o trono para sua filha mais velha, Victoria.
O soberano rejeitou a possibilidade.
"É uma tradição e um costume, portanto, não será assim", desabafou ele à agência TT.
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