Da Itália, ministro líbio do Petróleo confirma que abandonou país
DA FRANCE PRESSE, EM ROMA
O ministro líbio do Petróleo, Chukri Ghanem, anunciou nesta quarta-feira em Roma que deixou seu país para se juntar aos rebeldes e lutar "por um Estado democrático", em declarações à imprensa italiana.
"Na situação em que vivemos não é possível trabalhar. Deixei meu país e meu trabalho para me juntar aos jovens líbios que lutam por um Estado democrático", declarou.
Ghanem, presidente da Companhia Nacional de Petróleo, chegou à ilha tunisiana de Djerba em meados de maio, e depois partiu para um destino que até agora era desconhecido.
A Líbia exportava em condições normais 1,49 milhão de barris diários, em grande parte (85%) para a Europa, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Mas sua produção caiu fortemente após o início da revolta no dia 15 de fevereiro.
A Itália era o primeiro sócio comercial da Líbia e tinha grandes investimentos nesse país.
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