Ricardo II
Mais do que um príncipe ou um rei da Inglaterra, Ricardo é a figura da sua própria biografia no traçado que Shakespeare lhe confere: o homem real e a ficção, os seus atos e os sentimentos, as palavras que dizem longos solilóquios e são poemas líricos inventados, o poder e declínio que representou, orgulho e vergonha, os amigos, os inimigos e traidores, quem o amou e teria dado a vida por si, a morte e o luto. Para além do silêncio da leitura a sós, para além dos palcos e plateias, da história datada dos acontecimentos que relata, Ricardo é a linguagem complexa de profundos sentidos de catarse e provocação, que nos envolvem e tocam em imagem que hoje reconhecemos - ou meramente pressentimos ...- do mundo e de todas as nossas histórias.
Mais do que um príncipe ou um rei da Inglaterra, Ricardo é a figura da sua própria biografia no traçado que Shakespeare lhe confere: o homem real e a ficção, os seus atos e os sentimentos, as palavras que dizem longos solilóquios e são poemas líricos inventados, o poder e declínio que representou, orgulho e vergonha, os amigos, os inimigos e traidores, quem o amou e teria dado a vida por si, a morte e o luto. Para além do silêncio da leitura a sós, para além dos palcos e plateias, da história datada dos acontecimentos que relata, Ricardo é a linguagem complexa de profundos sentidos de catarse e provocação, que nos envolvem e tocam em imagem que hoje reconhecemos - ou meramente pressentimos ...- do mundo e de todas as nossas histórias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário