Devido à grande abertura proporcionada pela formação do internacionalista, são várias as áreas em que ele pode atuar.
Segundo Fred Halliday, pesquisador da London School of Economics, considerado hoje um dos maiores especialistas na área:
“Os três elementos constitutivos das Relações Internacionais, o interestatal, o transnacional e o sistêmico, permitem muitas especializações e várias abordagens teóricas. Hoje, as RI abrangem como subcampos somados à teoria internacional (isto é, a teorização destes três elementos), os estudos estratégicos, os estudos de conflito e paz, a análise de política externa, a economia política internacional, a organização internacional e um grupo de questões normativas pertinentes à guerra: obrigação, soberania e direitos. A estes subcampos, analiticamente distintos, pode ser somado o das especializações regionais nos quais as abordagens teóricas são aplicadas aos estudos de Estados individuais e de grupos de Estados. Tais subcampos podem não envolver diferentes perspectivas teóricas, mas variam consideravelmente na ênfase relativa atribuída às questões, por exemplo, de ideologia e direito, de economia ou de poder militar. Só nos anos 1980, várias novas questões internacionais foram incorporadas ao âmbito analítico da disciplina e ensinadas em cursos separados: o uso do mar e política de oceanos, mulheres e a arena internacional, as relações internacionais no Terceiro Mundo, as questões ecológicas, as dimensões internacionais da comunicação, dentre outras”.
(Halliday, Fred. Repensando as relações Internacionais. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1999: 22.).
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