Ideias, pensamentos, reflexões, crônicas pessoais e profissionais da área de Relações Internacionais, bem como das Ciências Sociais em geral - Política, História, Geografia, Sociologia, Economia, Direito e Psicologia.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
O manifesto antropofágico
O MANIFESTO ANTROPOFÁGICO
O manifesto antropofágico de Oswald de Andrade situa-se na politização da arte. De acordo com Chaia (2007), a circulação de ideias brotadas dos manifestos vanguardistas torna a arte um meio de transformação (gradativa ou revolucionária) da sociedade. Intelectuais dedicam-se a obra numa busca frenética pela propagação difusa de algum projeto político. O intelectual-artista politiza sua arte ao privilegiar seu papel de militante gerando aspectos conflitivos entre a sua obra e o pensamento da época. Vanguardas revolucionam, mas as resistências ao novo sempre são combativas e irregulares.
No manifesto antropofágico, a ideia é propagar e agitar. A ação criativa, nesse sentido, tem um propósito de descontruir às ideias já postas. Recriar o mundo a partir de uma nova linguagem simbólica. De fato, o artista, nesse contexto, assume um papel peculiar de engajamento político que critica, protesta e age publicamente
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