Desemprego nos Estados Unidos cai abaixo de 9% após dois anos
de Nova York (Folha de São Paulo)
Pela primeira vez em quase dois anos, a taxa de desemprego nos EUA ficou abaixo de 9%.
Com uma queda pelo terceiro mês consecutivo, o índice ficou em 8,9% em fevereiro.
Apesar do novo recuo, o dado ainda é recebido com reticência. Isso porque muitas pessoas continuam fora do mercado de trabalho e desestimuladas para buscar emprego, reduzindo a participação da população economicamente ativa.
Quando essas pessoas se sentirem mais confiantes para buscar emprego (o que é algo positivo), a tendência é que a taxa volte a subir.
O próprio Fed (o banco central dos Estados Unidos) estima que a taxa deste ano deve ficar em torno de 9%.
Vários economistas, porém, ainda afirmam que vai levar ainda vários anos para que os Estados Unidos retomem o pleno emprego, que é, no caso americano, quando a taxa está em cerca de 5%.
No mês passado, a maior economia mundial criou 192 mil vagas, pouco mais que o necessário para atender apenas quem ingressa pela primeira vez no mercado de trabalho, mas o melhor resultado desde maio do ano passado.
Foi o quinto mês seguido de criação de postos, algo que não ocorria desde o fim de 2007 e o início de 2008, quando os Estados Unidos entraram em recessão.
Um dos dados positivos é que o setor de construção – onde a crise teve origem e que perdeu milhões de vagas – criou 33 mil empregos em fevereiro. O número, ainda que baixo, é positivo, pois vinha de meses com demissões aos milhares.
Como a construção emprega muita gente, é essencial para a absorção dos que estão fora do mercado.
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