Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades!
Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol?
Uma geração passa, outra vem, mas a terra sempre subsiste. O sol se levanta, o sol se põe, apressa-se a voltar a seu lugar; em seguida, se levanta de novo.
O vento vai em direção ao sul, vai em direção ao norte, volteia e gira nos mesmos circuitos. Todos os rios se dirigem para o mar, e o mar não transborda. Em direção ao mar, para onde correm os rios, eles continuam a correr. Todas as coisas se afadigam, mais do que se pode dizer. A vista não se farta de ver, o ouvido nunca se sacia de ouvir.
O que foi é o que será: o que acontece é o que há de acontecer. Não Há nada de novo debaixo do sol. Se é encontrada alguma coisa da qual se diz: "Veja, isto é novo", ela já existia nos tempos passados. Não há memória do que é antigo, e nossos descendentes não deixarão memória junto aqueles que virão depois deles.
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